terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

The Hollies - He is my brother

Foi na entidade "Missão dos Orfãos" em Washington DC, que ficou eternizada a música "He ain't heavy, he is my brother" do grupo "The Hollies" em 1969. A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da entidade, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta. Ao abri-la deparou-se com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo. A fome estampada no rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou:
- Ele deve ser muito pesado. - O menino que carregava o outro disse:
- Ele não pesa, ele é meu irmão (He ain't heavy, he is my brother). - Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua. O autor da música soube do caso e nele se inspirou para compor a música e da frase fez o refrão. Esses dois meninos, foram adotados pela instituição.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os ipês amarelos

Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: "E quem é Rubem Alves?".
Um menininho respondeu: "O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...". A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são aquilo que elas amam.
Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores... Amo os ipês, mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é assombroso.
Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro, das pinturas de Vermeer (o pintor do filme "Moça com Brinco de Pérola"), de Monet, de Dali, de Carl Larsson, do repicar de sinos, das catedrais góticas, de jardins, da comida mineira, de conversar à volta da lareira.
Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos poemas bíblicos da criação está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem.
Sou místico. Ao contrário dos místicos religiosos que fecham os olhos para verem Deus, a Virgem e os anjos, eu abro bem os meus olhos para ver as frutas e legumes nas bancas das feiras. Cada fruta é um assombro, um milagre. Uma cebola é um milagre. Tanto assim que Neruda escreveu uma ode em seu louvor: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes, que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver.
Uma das minhas alegrias são os e-mails que recebo de pessoas que me confessam haver aprendido o gozo da leitura lendo os textos que escrevo. Os adolescentes que parariam desanimados diante de um livro de 200 páginas sentem-se atraídos por um texto pequeno de apenas três páginas. O que escrevo são como aperitivos. Na literatura, frequentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contêm todo um universo.
Mas escrevo também com uma intenção gastronômica. Quero que meus textos sejam comidos pelos leitores. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos de forma prazerosa. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como acontece na eucaristia.
Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui... Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês-amarelos...
Rubem Alves

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O Resgate de Uma Vida

Bernardo e Ágata possuem uma família bonita e harmoniosa no Rio de Janeiro. Os cinco filhos, bem criados, já são adultos e seguem suas vidas: Alex, Hélder, Sofia, Valéria e Flávio. Mas, apesar de toda proteção espiritual daquela família, a invigilância atrai alguns problemas inesperados. Sofia, a filha arquiteta, mora em seu próprio apartamento com vista para o mar, como sempre sonhou. Porém, sofre duros golpes praticados pela sócia, pelo noivo e por um ex-colega, que dizia ser seu amigo. Ela perde tudo: o apartamento, a empresa, o trabalho, o dinheiro e se vê sem forças para retomar sua vida. Paralelamente, sua irmã Valéria também passa por problemas depois que decidiu ir morar com o namorado. Humilhações, desrespeito e até agressões físicas agora fazem parte do cotidiano da advogada Valéria, cada vez mais presa e sem condições para reagir. A família e amigos leais assumem um papel importante e, mediante os esforços dos encarnados, amigos espirituais mobilizarão energias para ajudar e fazer com que espíritos obsessores não consigam atingir seus objetivos destrutivos. A fé nos desígnios de Deus será primordial para a transformação de todos e a superação de momentos tão conturbados. Neste belo romance mais uma vez o espírito Schellida, pela psicografia de Eliana Machado Coelho, nos traz importantes ensinamentos, abordando temas que irão nos esclarecer com aprendizados necessários para a nossa evolução.

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Mais um romance espírita, e como sempre um aprendizado!!

* A elevação pessoal não é sorte, é conquista
*Não existe união perfeita. O que existem são uniões que se aperfeiçoam. A união equilibrada não depende de um, mas de dois.
*Adultério é insegurança psicológica de pessoa frustrada consigo mesma.
*Há momentos em que, para resgatar a própria vida, é preciso não dar importância as pessoas que nos magoaram. Jogar fora o que nos faz mal. Desprezar lembranças amargas e começar de novo com toda garra, esperança e fé.

Dica de leitura!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Whiplash - Em busca da perfeição

O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que

 sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome 

na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo

 na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e 

impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J. K. Simmons), 

Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de 

Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos.

 Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará 

Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de

 tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo 
que 

isso coloque em risco seus relacionamentos com sua 

namorada e sua saúde física e mental.

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Foi indicado a cinco prêmios Oscar, incluindo melhor filme. 

Só me disseram assim: assista e não vai se arrepender; fato!


O aluno somente queria ser um dos maiores e o professor 


tinha como lema exigir delas além daquilo que elas esperam.



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O futuro não pode ser previsto, mas pode ser inventado. É a nossa habilidade de inventar o futuro que nos dá esperança para fazer de nós o que somos.
Dennis Gabor

sábado, 24 de janeiro de 2015

Albert Camus, no livro “A queda”



Talvez não amemos a vida o bastante. 
Já reparou que só a morte desperta nossos sentimentos? 
Como amamos os amigos que acabam de deixar-nos, não acha?! 
Como admiramos nossos mestres que já não falam mais, que estão com a boca cheia de terra…! 
A homenagem vem, então, muito naturalmente, essa mesma homenagem que talvez tivessem esperado de nós a vida inteira. Mas sabe por que somos sempre mais justos e mais generosos para com os mortos? 
A razão é simples. 
Em relação a eles, já não há obrigações. 
Deixam-nos livres, podemos dispor de nosso tempo, encaixar a homenagem entre o coquetel e uma doce amante: em resumo, nas horas vagas. 
Se nos impusessem algo, seria a memória, e nós temos a memória curta.
 Não, não é o morto recente que nós amamos em nossos amigos, o morto doloroso, nossa emoção, enfim, nós mesmos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Amor, meu grande Amor


Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou água








Quando reparo, mal abro os olhos e me pego sempre cantarolando algo e hoje esta veio me presentear, a letra é linda e esta voz marcante é show!!

É assim...

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ou é assim...

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